Ciente das enormes dificuldades sentidas pelos estudantes internacionais, sobretudo estudantes nacionais da República Federativa do Brasil, a AAUL tem desenvolvido um conjunto de esforços para que estes estudantes possam auferir de um regime igualdade constitucionalmente consagrado para todos os estudantes com ligações históricas a Portugal. Assim após entregar ao Governo uma carta aberta, o presidente da Direção-Geral da Associação Académica da Universidade de Lisboa, Hélder de Sousa Semedo, foi recebido a 3 de dezembro de 2020 em audiência pela Senhora Provedora de Justiça, Professora Doutora Maria Lúcia Amaral.
De acordo com os dados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, os estudantes internacionais inscritos nas Universidades portuguesas representam a fatia de 58 mil, o que representa 15% do total de estudantes inscritos no Ensino Superior português no primeiro semestre de 2019/2020. Os estudantes brasileiros lideram o ranking dos alunos internacionais com mais de 21 mil inscritos. Os estudantes internacionais geram receitas anuais na ordem dos 20 milhões de euros para os cofres das universidades portuguesas. Na Universidade de Lisboa, estudam cerca de 8 mil estudantes internacionais onde a propina para os cursos de licenciatura e mestrado integrado aprovada para o ano académico de 2020/2021 varia entre os 3.000 euros e os 12.500€, ou seja, hoje na Universidade de Lisboa as propinas dos estudantes internacionais é um negócio mercantil, situação que a AAUL está a tentar reverter.
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