A violência e criminalidade nos Campi da Universidade de Lisboa tem-se tornado num problema recorrente nos últimos anos. Com especial enfoque no Campus da Cidade Universitária e da Ajuda, a ocorrência de assaltos, furtos, agressões, assédio sexual, violações e até homicídios tem denegrido a imagem da cidade de Lisboa aos olhos dos seus estudantes e habitantes.
Neste sentido, no passado dia 5 de Abril, realizou a Associação Académica da Universidade de Lisboa, em conjunto com José António Borges, Presidente da Junta de Freguesia de Alvalade e Ajuda e com o deputado Manuel Lage da Assembleia Municipal de Lisboa, bem como uma delegação da estação televisiva SIC com o objetivo de entender melhor quais as zonas nos diversos campi da Universidade de Lisboa em que se deveria ter uma maior atenção à iluminação e videovigilância, de modo a salvaguardar a segurança dos estudantes e das pessoas que frequentam estes espaços da UL.
Nesta visita pode-se estreitar relações entre as diversas pessoas de cada delegação, e, mais importante que isso, passar da teoria e do esquemático para o visual e prático no que toca à identificação dos problemas da segurança.
Na zona da Cidade Universitária, visitou-se alguns dos pontos estratégicos onde a Câmara Municipal de Lisboa aceitou instalar 15 câmaras de videovigilância, bem como outros pontos onde ainda pode ser feito um melhor trabalho de instalação de postes de iluminação e mais câmaras.
No Campus da Ajuda foi feito também um levantamento em conjunto das zonas mais problemáticas, em que falta iluminação, até pela crescente afluência que é esperada de estudantes naquele campus devido à construção da residência universitária adjacente à Faculdade de Arquitetura. Além disto falou-se ainda de trabalhar em conjunto para que se consiga puxar a malha urbana para o campus, visto que se concluiu conjuntamente que ainda parece muito distante do urbanismo e da vida da comunidade da Freguesia da Ajuda.
Concluídas as visitas, espera a AAUL poder manter uma relação de proximidade com a Câmara Municipal de Lisboa, a Junta de Freguesia de Alvalade e a Junta de Freguesia da Ajuda de modo a poder resolver estes e outros problemas, bem como de caminhar para um desenvolvimento simbiótico no seio da cidade de Lisboa.
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